Esta análise da antropóloga Laura Graham sobre projetos inovadores de um grupo Xavante para representar a cultura Xavante para o público não-indígenas revela múltiplas e complexas percepções de instrumentalidades, bem como os objetivos políticos. Ao contrário de muitos grupos nativos contemporâneos (amazônicos e outros) que usam aspectos da sua cultura para atrair apoio e atingir os objetivos políticos concretos, os objetivos locais aqui são relativamente abstratos e orientados para o futuro, tendo a ver com “imagem” pública e “reconhecimento existencial”. A análise ilustra que as ideias locais sobre manifestações culturais indígenas destinadas principalmente a públicos não-indígenas, incluindo “política de identidade” e a aparentemente simples mercantilização cultural, pode não corresponder exatamente com as expectativas dos antropólogos ou outros “estrangeiros”. Focos interpretativos excessivamente estreitos pode levar antropólogos a ignorar o potencial de objetivos múltiplos e complexos e uma diversidade de dimensões localmente significativas.
Categoria: arquivo
Ĩsari: Danho’re tédé Sepultura méhã
ARQUIVO DA GRAVAÇÃO DE MÚSICA COM BANDA SEPULTURA, 1996
A foto de capa desta página traz um raro registro faz parte do acervo do Ponto de Cultura Apow’ê. Nela, os irmãos Cavallera, Max e Igor, integrantes da formação original da banda Sepultura, são instados por Paulo Cipassé a posarem para uma lente Xavante.
Este ano (2016) marca os 20 anos desta importante e inovadora parceria que resultou na gravação da música Itsari, que significa raiz na língua Xavante (a grafia correta é ĩsari). Colecionaremos nesta página notícias e materiais que a repercutem e outros registros que forem encontrados.
Materiais:
<iframe width=”854″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/iBF1VmGAvgc” frameborder=”0″ gesture=”media” allowfullscreen></iframe>
notícia em 19/02/2016: uol
Performing Dreams
Livro da antropóloga Laura Graham, que trabalhou em Pimentel Barbosa entre as décadas de 80 e 90.
Dois séculos e meio de história xavante
Silva_A_L_-_Dois_seculos_e_meio_de_historia_Xavante
Capítulo sobre a história dos Xavante escrito por Aracy Lopes da Silva, no livro “História dos Índios no Brasil”, organizado por Manuela Carneiro da Cunha.
Nomes e amigos: da prática Xavante e uma reflexão sobre os Jê
Aracy Lopes Da Silva: Nomes e amigos [ pdf]
Texto de Aracy Lopes da Silva originalmente apresentado como tese de Doutorado em Antropologia Social ao Departamento de Ciências Sociais — FFLCH/USP, 1980.
Novos tempos, velhas histórias
NovosTemposVelhasHistorias1999-scieloRBCS1440
Texto de Aracy Lopes da Silva.
Referência do original:
Revista Brasileira de Ciências Sociais – V O L . 14 N o 40, jun/1999.
Resenha de:
SEREBURÃ, HIPRU, RUPAW E , SE RE Z A BD I e SEREÑIMIRÃMI. Wamrêmé Za’ra, nossa palavra. Mito e história do povo Xavante. São Paulo, Editora do SENAC, 1998. 179 páginas.
tradição indigena e ocupação sustentavel da floresta
TradicaoIndigena-OcupacaoSustentavel1988
Texto de Ailton Krenak, publicado em 1988, na edição No 6 da revista Terra Livre (ISSN 0102-8030), a qual foi dedicada ao seguinte tema: “TERRITÓRIO E CIDADANIA: Da luta pela terra ao direito à vida”. Revista editada pela AGB — Associação dos Geógrafos Brasileiros.
Link disponível para versão completa do número